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Mobilidade elétrica exige adequação nas infraestruturas e na legislação

Publicada em 2024-11-15

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Espaço do Presidente

Luís Filipe Rocha de Almeida

Presidente do Conselho Diretivo da SRCentro

 

Em tempos tão conturbados, como os que vivemos atualmente, parece-me razoável afirmar que falar do setor da construção civil em Portugal, acaba por ser um dos temas menos penosos, quando, e se comparados, com outras áreas e setores da economia portuguesa.

Se pensarmos que a situação pandémica teve o seu início, no nosso país, em março do ano transato, a verdade é que o setor da Construção Civil e Obras Públicas conseguiu ser resiliente o suficiente para se manter ativo, e terminar o ano de 2020 com um saldo positivo e uma evolução auspiciosa, embora igualmente cautelosa, para o que podemos esperar de 2021.

Tendo essa perspetiva em mente, gostaria de fazer referência neste espaço à campanha nacional lançada pela OET, curiosamente aqui mesmo, na cidade de Coimbra, corria o ano de 2019, do “Resgate da Engenharia” portuguesa, onde nos propusemos levar a cabo um estudo exaustivo, a nível nacional, do estado atual da engenharia.

Esta campanha inclui, entre outros desígnios, o mapeamento das infraestruturas dos muitos edifícios públicos abandonados, contando com a mais valia e ajuda dos delegados distritais e concelhios, a qual tem aliás sido determinante na identificação de variados locais icónicos, totalmente votados ao abandono que precisam, eu diria mesmo, merecem, ser reerguidos e transformados em espaços úteis e dignos, contribuindo, desta forma, não apenas como agente potenciador no setor da construção civil como, igualmente, para a elevação do nosso país aquém e além-fronteiras.

Por fim, e enquanto Presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional Centro da OET – Ordem dos Engenheiros Técnicos, não posso deixar de me congratular, na figura de todos os Engenheiros Técnicos portugueses, pelo papel fulcral que muitos dos nossos membros têm vindo a desempenhar, em todas as áreas e setores, contribuindo para a revitalização e passagem para o século XXI, da cidade, e do País, deixando para trás os modelos obsoletos, pertencentes ao século passado. Ou não fosse o mote da OET: Saber fazer, fazer bem e à primeira.

 

Luís Filipe Rocha de Almeida

  Engenheiro Técnico Civil

 

in "Diário de Coimbra - artigo de opinião", abril, 2021